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   Data: 18/10/2010

Avanço na educação corporativa: resolução do CSJT direciona iniciativas de educação a distância na J

Quando pensamos em educação o notável educador, referência mundial sobre o tema, o brasileiro Paulo Freire traduz da forma mais simplista a importância disto: “A educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco a sociedade muda”. Esta mesma realidade pode ser aplicada ao judiciário brasileiro, que assim como a sociedade, precisa estar em constante mudança e aprimoramento.

Tendo em vista a necessidade de capacitação e atualização do conhecimento dos servidores públicos, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) regulamentou, no mês passado, a resolução que institui a Política Nacional de Educação a Distância e Autoinstrução.

Esta decisão foi tomada diante da realidade apresentada pelos Tribunais e servidores, já que o tempo e deslocamento para realização de cursos são impecílios.  De acordo com o texto da resolução, torna-se necessário expandir a oferta de programas de formação continuada aos servidores, nos moldes de educação corporativa do judiciário trabalhista, envolvendo todos os TRTs em um esforço comum para o oferecimento de cursos na modalidade a distância, que favoreçam o desenvolvimento das competências individuais para uma prestação jurisdicional adequada, bem como para o funcionamento eficiente das rotinas administrativas.

Iniciativas como estão já está sendo implantadas nos Tribunais e o I Congresso de Educação Corporativa do Judiciário (Conecjus) foi realizado em agosto deste ano no Maranhão.

A coordenadora do encontro, Rosely Vieira, descreveu, durante o II Simpósio de Gestão de Gestão de Pessoas da JT, realizado em setembro, o programa de educação a distância nos Regionais como uma ferramenta de estratégia organizacional, já que deve ser pensada como um programa amplo e com várias ações. “Um conjunto de cursos e programas de treinamento e desenvolvimento oferecidos pelas organizações de forma desarticulada não é educação corporativa”, argumenta.

A servidora explica que o objetivo maior da implantação e regulamentação destas políticas de aperfeiçoamento é que os Regionais partilhem as experiências e façam o intercambio de informações e cursos.

Ferramentas


O desenvolvimento tecnológico e as redes sociais proporcionam o momento ideal para adoção desta modalidade de conhecimento. Estudioso destas tecnologias e das novas interações entre os servidores públicos, o servidor do TRT da 2ª Região, José Erigleidson da Silva, que também participou do Simpósio, acredita que os Tribunais devem tirar proveito e ainda incentivar a adoção destas novas ferramentas.

“O novo perfil do servidor é aquele que está preocupado aquém da remuneração, está preocupado com a qualidade de vida e com a aquisição de conhecimento”, ressalta. Ele ainda lembra que esta é a hora para estimular a colaboração com o foco no resultado final.

As novas tecnologias adotadas podem até assustar alguns servidores, porém o medo de substituição não pode ser alimentado, como explicou o ministro Ives Granda no encontro. “Por mais que a tecnologia invada o serviço público, como o processo eletrônico, por exemplo, sempre precisaremos dos servidores para digerir e direcionar as informações”.

Esta ideia também foi abordada pelo secretário de tecnologia da informação do TST, Rafael Almeida de Paula, em entrevista à ANAJUSTRA. “A implantação do processo eletrônico é uma mudança de paradigma. O que todos precisam perceber é que da mesma forma que algumas atividades deixaram de existir outras surgiram e que todos os servidores serão aproveitados na superação desse desafio”.



Fonte: ANAJUSTRA



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