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   Data: 18/04/2012

Para Ayres Britto, CNJ deve conduzir a negociação do reajuste para o Judiciário


No último dia 12, o ministro Ayres Britto, que assume a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima quinta, 19, foi entrevistado pelo jornalista Fernando Rodrigues, que comanda o programa Poder e Política, projeto do UOL e da Folha. A gravação ocorreu no gabinete do ministro no STF, em Brasília. 


Entre os muitos temas abordados na entrevista, Britto falou sobre o reajuste para magistrados e servidores do Judiciário, destacando que as tratativas para aprová-lo serão retomadas "num plano mais profissionalizado". 


Para o ministro, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é quem deve conduzir a discussão do tema. O CNJ "está mais aparelhado, afeiçoado ao levantamento de dados, trato científico dos números levantados. É ele que deve zelar por desígnio constitucional, por norma constitucional. Inciso primeiro do parágrafo quarto do artigo 103 B. É ele que deve zelar pela autonomia do Poder Judiciário. E essa autonomia é também orçamentária, financeira e remuneratória e nesse âmbito, nesse aspecto de profissionalização, para discussão objetiva e científica da matéria", disse ele. 


Na entrevista, Britto ressaltou que o Poder Judiciário não é atrativo remuneratoriamente, levando seus membros a migrarem para o Executivo e para o Legislativo. "Nós preparamos a mão de obra dos servidores  concursados, quando eles se sentem mais preparados, experimentados, eles vão para os outros Poderes da República, porque são mais atraentes remuneratoriamente do que o Poder Judiciário", afirmou.


Ele revelou também a intenção de criar uma "comissão tripartite, com membros do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, para num prazo relativamente curto, digamos de 30 dias, colocar a vista de todos o que de fato cada um dos membros do Poder, cada um ganha". 


Confira trechos da entrevista.




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